A sala de aula e os demais espaços de ensino-aprendizagem possuem dimensões estéticas (sensoriais e somáticas) latentes. Esta performance “Academia: Uma introdução” reflete acerca das relações corporais na universidade.  Este  trabalho performático evidencia hábitos naturalizados em instituições e convida a pensar criticamente acerca das instituições de disseminação e produção de conhecimento: funções burocráticas, ações repetidas e lentidão marcam os movimentos da performer.

A fronteira das linguagens artísticas (performance, dança, artes visuais) se funde com a área de educação. Assim como outras “lecture- performances” essa ação é  hibrida e prontamente já propõe desequilibrar uma estrutura epistemológica tradicional: por quanto tempo as instituições (escolas, museus, associações profissionais de classe) conseguirão manter uma divisão disciplinar estabelecida séculos atrás?

Ficha técnica:

Concepção e criação: Luciana Arslan.

Orientação corporal: Fernando Barcellos.

Orientação dramatúrgica: Daniella Aguiar.